Eliana estréia programa no Sbt,a Emissora que a revelou

Eliana brinca com o slogan do SBT, “A TV mais feliz do Brasil”, e garante que também vive momento parecido: tanto no namoro com o músico João Marcelo Bôscoli, quanto no lado profissional. Pudera! A loura assinou contrato de quatro anos com a emissora de Silvio Santos e volta à casa que a revelou (e da qual saiu em 1998), para entrar na guerra dominical.
— Quando era criança, assistia ao "Programa Silvio Santos" com a minha família e depois de alguns anos estou aqui, dividindo o domingo com o próprio Silvio. Isso é maravilhoso — diz a apresentadora.
Aos 35 anos, Eliana se considera uma mulher de sorte e de fé. Mas garante que ralou muito para conquistar o seu espaço. O maior desafio foi em 2004, quando aceitou apresentar o “Tudo é possível”, na Record:
— Ouvi até que deveria posar nua para conquistar o público adulto. Naquela época, a emissora não tinha tradição de programa de auditório aos domingos e eu iria concorrer com grandes nomes. Ninguém nunca tinha me visto apresentando para outro público que não fosse o infantil — conta: — Durante três anos, ficamos na vice-liderança. E isso com quadros contendo informação, entretenimento, coisas nas quais sempre acreditei. Não faria nenhum tipo de apelação para dar audiência. Por enquanto, o programa será gravado, mas Eliana torce para que a entrada ao vivo seja em breve.
— O ao vivo se aproxima do público, é verdadeiro. É o que é e pronto — defende. A preocupação da apresentadora com conteúdo ecológico permanece nos quadros do novo programa, que deve ter duração de quatro horas (o horário na grade não estava definido até o fechamento desta edição).
Infância pobre nos jardins
Apesar de ter crescido no bairro dos Jardins, região nobre de São Paulo, Eliana é de família muito simples. — Não era de lá, meu bem. Estava lá porque meu pai trabalhava no bairro. Ele era zelador de um prédio. Morava num apartamentinho pequenininho e meus amigos moravam num apartamentaço. Tinha uns brinquedinhos que a minha mãe podia me dar. Mas brincava com os de última geração que meus amigos tinham — lembra, e acrescenta com orgulho: — Ou virava uma garota frustrada ou tirava proveito de forma positiva. Então, pensava: ‘Oba, vou brincar. Sei o que é bom e sei qual é o meu lugar’. E voltava pra minha casa de um quarto, sala, cozinha e um banheiro. Era o que a gente tinha. A mãe da apresentadora é do Paraná e o pai do Ceará. “Mistura deliciosa”, segundo Eliana, que passava as férias no Sul do Brasil, comendo pêssego direto do pé, tomando chimarrão. Ou então, em pleno sertão, andando de burrico, pegando água no açude e correndo com os primos pra cima e pra baixo. — Minha infância foi muito rica. Acho que por isso gosto tanto de viajar e mostrar as diferentes culturas do nosso povo — recorda a loura, que acabou sentindo saudade dessa época: — Minha vovó, mãe do meu pai, tem 98 anos. Bem em breve quero visitá-la.
Briga pelo banheiro
Eliana mora numa mansão em que só sua suíte tem 107 metros quadrados, com dois banheiros e dois closets. Tudo projetado pelo badalado arquiteto João Armentano. Nada que lembre o passado no tal apartamento de quarto e sala que dividia com o pai, a mãe e a irmã Helena, dez anos mais velha: — Tinha congestionamento no banheiro de manhã, porque era meu pai indo para o trabalho, minha mãe me levando para a escola, minha irmã... era uma loucura. Todo mundo batendo na porta. Enquanto um tomava banho, o outro escovava o dente. Foi o máximo! Vou te falar que eu era muito feliz. Sou muito feliz. Mas essa coisa agregada, de estar todo mundo junto deixa a família mais próxima. É muito gostoso lembrar dessa fase.
Eliana e seus amores
Se a vida ao lado da família sempre foi repleta de alegrias e conquistas, a do coração foi meio tumultuada. No final de 1999, Eliana terminou seu namoro de quase dois anos com Luciano Huck. Logo depois, engatou outro com o empresário Roberto Justus, que resultou em um noivado — desfeito por ela em 2001. No final de 2004, ela se casou com Edu Guedes, mas o que parecia um conto de fadas terminou três anos depois. Apesar de aparentemente estar bem feliz com seu atual namorado, Eliana se mantém calada sobre a relação. — Deixei muito aberta a minha vida pessoal. Isso não é nada positivo. Nem para mim, nem para minha carreira e nem para o parceiro. Quero ser conhecida pelas coisas que faço e não pelo namorado que eu tenho ou deixo de ter. Acho que aprendi a preservar minha intimidade de uns anos pra cá — esquiva-se a loura.
Muito além dos palcos
Eliana já lançou 15 CDs, quatro DVDs e estreou e produziu o longa “O segredo dos Golfinhos”. Além disso, a marca Eliana tem mais de 180 produtos licenciados. Em seu escritório, a empresária e artista conta com uma equipe para a qual delega os assuntos financeiros e etc. Mas tudo com o seu aval final. — Faço uma reunião semanal ou quinzenal para saber como estão as coisas e ouço todo mundo. Quando não estou na emissora estou no meu escritório. Eu não sei fazer diferente. Sempre fui assim. Nunca tive e não tenho uma equipe de marketing dizendo o que eu tinha que fazer. Sempre foi de uma maneira muito intuitiva. O que eu tenho é a sorte de trabalhar com bons profissionais, que me acompanham há anos — explica.
Sem photoshop
Ela já fez cirurgia no nariz. E não foi com a desculpa de desvio de septo nasal, não. Foi cirurgia estética mesmo.
— Acabei fazendo o desvio de septo também, mas o principal objetivo era estético. Botox também já coloquei, mas agora descobri um método ótimo. Chama-se 3D. São três pulsações de laser. É bom conviver um pouquinho com as ruguinhas, mas precisa deixar a pele saudável — diz a apresentadora, que é adepta da medicina ortomolecular e faz religiosamente três aulas de ioga por semana: — Além disso faço musculação quando dá. Mas não gosto. Outra coisa que Eliana não gosta é de photoshop (programa de computador que corrige qualquer imperfeição física, utilizado por onze entre dez famosas). — Recentemente, fiz um ensaio de lingerie e pedi para deixarem minhas cicatrizes, minhas ruguinhas... uma gordurinha aqui outras ali. Porque hoje em dia, ser uma pessoa normal é que é ser diferente.

Fonte: Extra On Line